sábado, 27 de novembro de 2010

Que sexta-feira..

      Gurizada, seguinte! Fala um pouco desta sexta, que, bah, foi bem cheia. De guerra cívil no rio de janeiro até crianças bebendo dentro do IFRS.
      Do Rio não tem muito mais o que dizer... A imprensa ja fala tudo, alias, os traficantes devem ta agradecendo pelas minunciosas descriçoes que a imprensa anda fazendo das açoes, passadas, presentes e futuras que a polícia carioca realiza.
      Já no Instituto, da pra falar bastante coisa. O Talent Show foi uma iniciativa legal. Teve alguns quadrinhos se apresentando, e até na hora eu fui idiota de rir de algumas dessas apresentações. Mas a essas pessoas, minhas desculpas, porque aquilo era necessario para eles (6 pontos são 6 pontos), e eu não tava amarrado na plateia, se eu na gostasse poderia ir embora. Mas parabés pra todos que se apresentaram, em especial ao pessal da música, que mostrou um baita talento que eu não sabia que tinhamos no colégio. Já falando em nome do Grêmio Estudantil, concerteza a gente vai fazer alguma coisa pra potencializar e aproveitar esses talentos que apareceram no Talent Show.
Paralelo ao evento, um louco me aparece com uma garafa de vodka no colégio, bebendo e mostrando pra todo mundo. Se fosse só isso, beleza, problema do cara. Acontece que quando levaram ele pra direçao, levaram junto um cara que tava jogando truco. Eu só tenho medo que associem as duas coisas (que nao tinham nada a ver uma com a outra), e isso acabe atrapalhando nossa luta de liberar o jogo no colégio.
       Aliás, já faço uma crítica. A mesma punição que deram ao bebado, deram ao jogador de truco. E, pelo amor de Deus, são fatos completamente diferentes em nível de grávidade. O que acaba parecendo com essa atitude de punir os dois igualmente (com sanções disciplinares) é que são problemas da MESMA grávidade. Meu medo é que banalizem a canha dentro do colégio da mesma maneira que já banalizaram o truco, e aí sim, a tão falada ordem que precisa ser mantida na escola, vai para os ares de vez. Por que, além deste problema, se tudo que acontecer na escola ser resolvido com sanção disciplinar, a única arma de punição que a direção tem vai ser tratada com normalidade, e aí o problema ficará maior ainda.
       Bueno, no mais, era isso!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Se é jogo bom, o jogo é TRUCO!

   Gurizada, seguinte! Anda todo mundo me preguntando sobre a questão do truco no IFRS. O jogo na escola é proibido, todo mundo sabe, como também é de conhecimento geral que o Grêmio Estudantil vem fazendo pressao pra que seja permitida a prática do jogo no Instituto. Pois bem, fiz um requerimento à Direção para que se libere o jogo, e argumentei bastante o por que dessa reinvidicação.
   Primeiro, é lei. Jogo de truco é patrimonio cultural do Estado do Rio Grande do Sul, é só procurar em sites de cultura gaúcha pra ver. E, segundo a Constituição Federal do Brasil, o patrimonio cultural de qualquer região do país deve ser protegido e defendido. Vai ver a Direção não sabia disso, mas eu me encrraguei de informá-los.
   Segundo, essa proibição é de 2005. Eu até entendo na época fosse necessária uma atitude tão drástica, só que os tempos agora já são outros, e o pessoal de 2005 já foi embora, nos deixando esta herança. E agora, o pessoal que é punido por causa do jogo só leva advertencias e tudo mais pelo simples fato de estar jogando, mesmo que sem encomodar ou causar tumulto.
    Terceiro, a gente só quer um lugar pra jogar! Liberada a prática fora de ambientes de estudo (Biblioteca, pavilhões, sala de aula, salas de atendimento), o jogo se restringiria ao bar e ao pátio. E qual seria o problema de jogar nesses lugares? Atrapalharia o bom andamento das atividades do colégio? Claro que não! Então não tem porque manter essa proibição.
    O que é alegado é que o jogo faz com que o aluno fique fora da sala e se prejudique. Mas eu acho engraçado que pra umas coisas nos tratam como adultos, e pra outras como idiotas. Cara, todo mundo sabe que é pra ta na aula, agora, o aluno prefere ficar no bar jogando, porblema dele! Não está atrapalhando ninguem. E não é proibindo o jogo que será resolvido esse problema, é a mesma coisa que tentar acabar com o desmatamento da Amazonia proibindo a produção de motosseras! Tem outros trezentos meios de cortar arvores, assim como tem outros trezentos motivos pra se matar aula. O que tem que ser feito é um acompanhamento e conversas com essas pessoas, e não ficar recolhendo baralhos e distribuindo sanções disciplinares.
    Pois bem, estão analizando meu requerimento, e ficaram de me dar uma resposta em breve. Por enquanto, só nos resta esperar, mas só por enquanto.

O papel da Universidade na sociedade

     Gurizada, seguinte! Tava passeando pelos blogs, e achei o do DCE da Furg. Pra quem não sabe, DCE é mais ou menos como um Grêmio Estudantil da Universidade. E lá eles estão passando por um processo de reestruturação bem grande. E, como um dia, se Deus permitir, estaremos dentro de alguma Univiersidade, e por ter achado bem interessante o texto, dei um Ctrl C + Ctrl V para o meu blog.

O papel da Universidade na sociedade

Para propor mudanças necessárias na Universidade é necessário ter claro seu papel e sua função. As melhorias no ensino e pesquisa deixam de fazer sentido no momento em que não se tem claro a que serve esse ensino e essa pesquisa, e qual a função da Universidade e dos profissionais que se formam e entram no mercado de trabalho. A idéia desse texto é discutir o papel da Universidade na formação intelectual e profissional dos acadêmicos para intervir e transformar a sociedade brasileira.

Há muito que a universidade deixou de ser apenas um local de transmissão de saber desinteressado, como na tradição greco-latina. A pesquisa e a extensão são uma realidade recente. Durante muito tempo, na pesquisa, apenas se importou ou copiou o que foi produzido nos países industrializados e desenvolvidos. A extensão de caráter transformador da sociedade foi uma conquista iniciada na década de 60, quando diversos movimentos sociais, inclusive o movimento estudantil, começaram a questionar a função das universidades no país:

“Para os estudantes do movimento estudantil da década de 60, a universidade brasileira falhava em sua missão cultural (por não ser repertorio de cultura nacional e por não se preocupar com a pesquisa ); profissional (por não formar profissionais para atender as exigências do país); e social (pelo caráter antidemocrático do acesso ao ensino superior e por formar profissionais individualistas, não preocupados com os problemas do país).”

Para nós, a missão social é imprescindível para que a Universidade cumpra seu papel. O ensino, a pesquisa e a extensão devem estar sempre voltados à maioria da sociedade, e não à uma minoria ou aos interesses do mercado. Isso porque, muitas vezes o que o mercado necessita destoa do que a sociedade precisa. Para isso é necessário uma comunidade acadêmica crítica, que não aceite, por submissão ou desinteresse tudo o que está posto. “A quem serve o que estou pesquisando?” é o que devemos nos perguntar todo dia antes de iniciar um artigo, um projeto, etc.

A função do DCE, portanto, não é apenas reivindicar um funcionamento interno perfeito do ensino e pesquisa, mas também buzinar, fazer barulho para que estejamos sempre nos questionando se o que está sendo feito nos levará à função social da Universidade, e a partir disso, vencer o individualismo e o comodismo.

Daí o nome da chapa: “É proibido estacionar”. O que mais angustia os membros da chapa é a situação de paralisia, anestesia que a comunidade acadêmica em geral se encontra. Nosso objetivo quanto à isso é fazer barulho e tentar movimentar aqueles que tem vontades de mudança mas não encontram, por diversos motivos, um caminho. Quanto ao individualismo, sabemos que é uma característica do período histórico em que estamos vivendo, porém, tentaremos fazer com que a estadia dos que preferem não ver nada de errado na sociedade seja o mais incomoda possível, escrachando todos problemas sociais da sociedade e do Município.

Por fim, sabemos da dificuldade que é participar de um processo de construção conjunta sendo um ator social ativo. A burocracia é imensa, e é trabalhoso entender como funciona todas aquelas superintendencias, coordenadorias, secretarias e unidades. E além disso, saber de todas leis, instruções normativas, portarias etc. que podem envolver uma pequena mudança. Porém, no momento em que temos um grupo e que cada um faz o que gosta, e que todos sabem que isso é apenas um meio de atingir um fim maior, pode ser bem menos trabalhoso.

Avante!

Lílyan Nascimento, coordenadoria de cultura

Grêmio Estudantil...

      Gurizada, seguinte! Como todo mundo já sabe, eu sou presidente do grêmio do IFRS. Graças a Deus, tenho conseguido realizar um trabalho legal. Tivemos a Liga (eu sei que o regulamento é porco...) que, mau ou bem, deu certo. Em uma semana de gestão, organizamos um campeonato que desde a epoca que eu entrei no CTI pediam, mas ninguem realizava. Primeiro evento do GE, primeiro evento do tipo, era passível de erros, mas, se levarmos em conta a estrutura (nao foi no cimento da FURG), premiação (uns baita troféus), árbitragem (os guris apitaram bem melhor que qualquer um dos 3 ou 4 últimos campeonatos do colégio). Enfim, foi bom. Poderia ter sido melhor, claro! Mas eu me comprometo que antes de acabar nossa gestão vai sair outro, e desta vez sem erros.
       Aí, veio a Semana Acadêmica. E aí eu pensei, vamos passar batidos, em branco, nessa atuvudade do colégio? Não, óbvio que não, a gente tinha a obrigação de fazer algo bem legal, mas legal mesmo, pra apaga a imagem de várzea que estavam nos impondo, e que a Liga por si só não tinha apagado. Inicinho de novembro, o assunto mais forte eram as eleições, eu me prestava ainda a ver propaganda política, e via uma candidata que parecia ser a melhor de todas, que falava para a juventude, e que já vinha mostrando um excelente trabalho. A era só perguntar pra gurizada do colégio: Em quem tu vai votar? Aqueles que iriam participar do pleito tinham sempre a mesma resposta. Manuela d´Ávivla.
      Aquilo ficou martelando na minha cabeça, e eu meio que viajava. "Bah, imagina se ela viesse aqui, ia ser muito afu..." Só que a viajem começou a parecer meio que possível, só para mim, mas parecia. "Cara, já tenho a atividade do GE na Semana Acadêmica, uma palestra da Manuela d´Ávila!" "Hahahahahhahaha, tais até de sacanagem né Alienado". Só eu acreditava que daria certo, e não é que deu? Foi o auge da semana, no ultimo dia, quase o encerramento oficial, mesmo tudo dando errado, chuva e tudo mais, foi a palestra com maior público da Semana, mais de 200 pessoas compaereceram, e todo mundo que foi, gostou.
      Além de ter sido um evento legal, tipo, isso serviu pra mostrar que um Grêmio Estudantil tem sim, muita força. E a função do GE e correr atras dos interesses dos alunos. Então pessoal, vocês já sabem, por mais mirabolante que seja a ideia, dá pra fazer. A gente agora está encerrando o ano do GE, mas nos procurem, nos digam o que a gente pode fazer, o que ta legal, o que não tá, pra que no ano de 2011 a gente faça com que o ano letivo se torne um pouco mais interessante, divertido e tranquilo pra todo mundo.